Cara, tava um bom tempo sem escrever, nem me lembrava mais daqui, mas estou de volta e com a cabeça fresca( fresca de fértil, não de outras coisas, seus mente-poluídas), agora vai ser só um começo básico, pois estou sem tempo.
Vatapá
Festa Junina, danças folclóricas, comidas tipicas, tudo isso faz parte do mês de Junho, um mês muito bom, mês véspera de férias, mês onde acontecem muitas coisas, boas, ruins e coisas idiotas. Provavelmente vocês não vão acreditar nessa estória, mas é um fato.
Um dia, na festa Junina, na roda de amigos que eu tinha( na estória do dedão), fomos à casa da Amanda, pois ela estava com uma certa dor de barriga, e enquanto ela foi verificar as coisas no piníco, fomos alimentarmo-nos. Tinha vatapá, tacacá e todas essas coisas que tem numa festa junina. Quando a Amanda acabou sua "barrigada", pegamos seu piníco e pusemos o conteúdo dentro de um prato, ai quando ela voltou, comeu uma diarréia bonita, pensando que era vatapá.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Puta meu, eu me sinto tão estranho esses dias, não sei se foi pelo término de um "longo" namoro, ou outra coisa, mas eu and ouvindo coisas, vozes, barulhos, pessoas me chamando, coisas anormais mesmo, já me disseram que eu era louco, mas de brincadeira, agora começo a pnesar que é verdade, acho que é pelo fato de gostar muito de coisas psicodélicas, alucinógenas e que mexem muita com a mente de um ser, já usei eses programas pra deixar pessoas drogadas sem ter a droga em si, já usei narguilé, já bebi até o cú dizer cehga, mas nem uma dessas coisas me fez ficar assim, alucinógeno, exasiado, entorpercido, isso me faz sentir melhor, mas que é estranho é, e demais.
Puta, fazia um tempo que eu não escrevia, aconteceram umas coisas ai que não me deixaram escrever, mas enfim estou de volta, pronto pra mais uma.
Infância Puta mano, a minha infância foi foda, eu não tenho do que me queixar dela, a não ser umas cicatrizes ou outras, principalmente, a do rosto.. quer dier nem tanto essa porque eu me considerava um ninja por ter aquela cicatriz, ainda a tenho, a consegui num escorrega bunda. Os fatos verdadeiros: eu tava tentando pegar num fio elétrico,era um daqueles brinquedões que tem escorrega bundas, gangorra, balanço e um que tem que ficar pendurado, pensava que era o Tarzan, ai, meu plano era, pegar o fio, sai deslizando no fio e cai num outro brinquedo, mas, o que aconteceu realmente foi que... Eu tava lá no escorrega bundas, me preparando pra pegar no fio, ai chega meu amigo Rafael e me empurra, eu me deequilibro, vaio na gangorra, que estava subindo, a cena foi mais ou menos essa lá de cima. Resumindo, eu caí, bati na gangorra, ficou um buraco na minha cara gigantesco que ainda está aqui até hoje.
Vó é vó né, sabe como é, aquela comida gostosa e tal, dá presente caro pros netos, essas coisas, pois é, a minha não é assim, eu nunca provei a comida dela de verdade, ela nunca me deu presente caro, nem nada do tipo, ela é tipo, vovó sacana, sabe daquele comercial da “havaianas”, pois é, ela é pior, a primeira coisa que eu me lembro de ter ouvido dela, foi:
- Olha esse cuzinho, todo cheio de merda
Eu devia ter uns 3 ou 4 anos, estava num pinico, e eu havia acabado de soltar aquela argila fecal de bebê, daquelas que dá até pra fazer esculturas, daquelas meio verde, eu não me lembro da cor, mas como eu não comia comida de verdade, falando nisso, um pouco sobre meu passado... Eu nunca tomei mingau na mamadeira, nunca comi essas papinhas, nem sopas, meu negócio era cair de boca num Purê de Batatas, acho que é por isso que sou meio estranho hoje em dia, de tanto comer aquela massa meio beje, com cor de pus, sei lá, isso ajudou na minha formação cerebral com certeza. Eu era um garoto Hiperativo, pra quem não sabe, hiperatividade, é uma “doença”, que se caracteriza, por deixar o moleque endiabrado, ou simplesmente, faça com que ele pense que o mundo é um Purê de Batatas, e saia comendo o sofá da casa, um pedaço do garfo, uma moeda de 25 cent’s e uma massa de 3 chicletes, que mais tarde saíram junto com a argila.
Minha vó sempre me ensinou coisas sacanas, a última coisa que eu me lembro que ela falou pra mim foi um comentário sobre aquele comercial de absorvente “Always”, com a Flávia Alessandra, que, ela aparece falando sobre o absorvente, ai minha vó comentando:
- Porra, essa mulher... Vistes o tamanho da boca dela... no mínimo, deve caber uns 3 paus nela, no mínimo ainda...
É só uma noção das coisas que ela fala, tipo, o neto dela mais novo, Marcus Vinicius, quando eu fui na casa dele, justamente quando eu o avistei, passava uma mulher, digamos, com um bundão, ele gritou:
-Ei, gostosa, Fiu-Fiu, vem pra cá- Ele tem apenas 3 anos, e estava mostrando seu bilau infantil para a mulher de bunda grande- Eu vou te fazer o “papai e mamãe”.
Ele aprendeu umas coisas com ela já, minha vó, eu digo que ela é a melhor vó do mundo, tédoidé, minha vó não tem igual, um dos comentários dela sobre uma ex-vizinha minha:
- Égua Luan, ta vendo ai a tua ex-vizinha, antigamente quando morava lá, nem bunda tinha, agora veio pra cá (telégrafo), arranjou um namorado, a bunda dela ficou grande né...
- É vó concordo com a senhora- eu disse
-Esse namorado dela deve dar só no cú, porque pra suiri assim, tem que apertar muito olha, no mínimo uma vez por dia.
Eu não me segurei, comecei a rir, me espoquei de rir, quase me cago de rir ali no meio da rua. Por isso que eu digo pra todos que perguntam sobre a minha vó, “Vovó é foda”, minha vó principalmente. Vó te amo !
Penaltis Eu nunca fui nem um Pelé do futebol, nunca joguei bem, sabia chutar a bola e é isso que importa, eu chutava pra fora, mas eu sabia chutar. Certo dia, enquanto brincava com uns amigos meus, (eu era sempre o goleiro, pelo menos com a mão eu sabia fazer alguma coisa, eu aprendi outras coisas pra fazer com mão depois dos 10 anos, mas voltando ao assunto... eu sabia agarrar malmente também) eu fui bater o pênalti numa aposta,era eu contra uma amiga minha, Amanda, ela era mil vezes melhor que eu no futebol, ela sabia chutar e tocar, ai nessa onda de aposta, ela chuta, é gol, ai, eu, no maior estilo Roberto Carlos, tomei uma distancia gigante, me preparei, e o povo gritando: - vai errar, sempre errou !
Até que eu ouço sozinho um amigo meu Adriano (bicolor fanático, Papão Porraa !!), falando: - ei rapah, eu aposto no Luan, tédoidé, ele é o melhor jogador de ssa vila (sacanenado), a Amanda, num chega nem aos pés dele, o Luan vai acertar essa porra, no ângulo ainda.
Aí, eu todo esperançoso, empolgadão, me preparei, dei aquela corridinha Roberto Carlos, olhei pro gol, olhei pra bola.. Plaft ! Fo-deu, chutei meu próprio calcanhar esquerdo, e cai no chão, é como se dar uma rasteira, só que muito mais forte, muito mais, resumindo, meu pai que tava bebendo, do outro lado da vila, ouviu meu chute, olhou pra mim e falou sábais palavras: -Se fodeu ! Eu olhava pra todo mundo, e tava todo mundo rindo, eu tava rindo de mim mesmo, com uma dor da porra, mas tava, cheguei em casa mancando,e a minha mãe - que foi que aconteceu Luan, entrou vidro no teu pé ?? - Não mãe, eu fui bater o pênalti e chutei meu próprio calcanhar Ela olhou pra mim, tentou esconder o riso e disse: - Se fodeu !
Resumindo mais ainda, no outro dia eu fui pro hospital, quebrei meu dedão do pé direito, meu irmão se cagou de rir, minha mãe mais ainda e ri de mim mesmo porque quebrei meu calcanhar me chutando. Dica: nunca se chute, muito menos seu próprio calcanhar num pênalti, dói, demais da conta, ainda mais na frente de 889.000.000 de pessoas.
Há um tempo, meu tio Jorge, tinha uma casa em mosqueiro, cidade periférica de Belém, lá íamos todos os feriados, ou quase todos, só que não era uma casa comum, era “a casa”, piscina, cozinha gigantesca, sempre abarrotada de comida, sala de jantar gigante, com uma mesa gigantesca também, uma sala de jogos, um hall, sabe aquele tabuleiro do jogo detetive, poisé, pense nele sem carpete, com piscina e sem o envelope no meio com as três cartas, era uma senhora casa. Íamos sempre pra encher a casa, eram 3 quartos com 3 camas cada, e um redário na sala e fora no pátio, a casa ficava cheia, era um sacanagem da porra lá, sabe essas histórias, que passa em novela e tal, tipo, o cara tira a toalha do outro e tal, poisé, num tinha, era mais severo, exemplo, passar pasta de dente nos outros, no saco dos outros, depilar a perna dos primos, jogar polo afogando, essas coisas carinhosas, certa vez, eu e um primo meu, na sala de jogos, brincando de fazer bolhas de sabão, brincadeira de criança, eu devia ter uns 8 anos, ai, nessa onda de fazer bolinha de sabão, a gente num tinha aquele pedaço de arame, ai pegamos um negócio de lina desses grandões e tal, que parecem um cone, ai, agente pegava molhava e fazia uma bolhona, ai esse meu primo, que eu nõa me lembro qual deles era, pegou ele e chupou o sabão até certa parte desse negócio de linha, ai ele fez uma gigante, mais de um metro de bolha, ai eu empolgadão fui tentar fazer a mesma coisa, pra fazer uma maior do que a dele, ai, chupei o maximo que eu pude de sabão, engoli sabão, e vomitei sabão, uma noite inteiro, até defequei as bolhinhas de sabão, essa parte foi boa, deu um toque cheiroso à merda q saiu mole e cheia de bolhas, ficou até bonita, num ficou àquele marrom de sempre, ficou uma cor diferente, era uma obra de arte, cheirosa, eu lavei minha alma, sistema de fome todo naquele dia. Dica: nunca tomem sabão para experimentar, é ruim, amargo e te faz fazer bolhas.
Estudante da antropologia, da mente, da medicina, da tecnologia, da física e, sobretudo, da forma de como todas as ciências foram moldadas pela cultura.