A casa de mosqueiro
Há um tempo, meu tio Jorge, tinha uma casa em mosqueiro, cidade periférica de Belém, lá íamos todos os feriados, ou quase todos, só que não era uma casa comum, era “a casa”, piscina, cozinha gigantesca, sempre abarrotada de comida, sala de jantar gigante, com uma mesa gigantesca também, uma sala de jogos, um hall, sabe aquele tabuleiro do jogo detetive, poisé, pense nele sem carpete, com piscina e sem o envelope no meio com as três cartas, era uma senhora casa. Íamos sempre pra encher a casa, eram 3 quartos com 3 camas cada, e um redário na sala e fora no pátio, a casa ficava cheia, era um sacanagem da porra lá, sabe essas histórias, que passa em novela e tal, tipo, o cara tira a toalha do outro e tal, poisé, num tinha, era mais severo, exemplo, passar pasta de dente nos outros, no saco dos outros, depilar a perna dos primos, jogar polo afogando, essas coisas carinhosas, certa vez, eu e um primo meu, na sala de jogos, brincando de fazer bolhas de sabão, brincadeira de criança, eu devia ter uns 8 anos, ai, nessa onda de fazer bolinha de sabão, a gente num tinha aquele pedaço de arame, ai pegamos um negócio de lina desses grandões e tal, que parecem um cone, ai, agente pegava molhava e fazia uma bolhona, ai esse meu primo, que eu nõa me lembro qual deles era, pegou ele e chupou o sabão até certa parte desse negócio de linha, ai ele fez uma gigante, mais de um metro de bolha, ai eu empolgadão fui tentar fazer a mesma coisa, pra fazer uma maior do que a dele, ai, chupei o maximo que eu pude de sabão, engoli sabão, e vomitei sabão, uma noite inteiro, até defequei as bolhinhas de sabão, essa parte foi boa, deu um toque cheiroso à merda q saiu mole e cheia de bolhas, ficou até bonita, num ficou àquele marrom de sempre, ficou uma cor diferente, era uma obra de arte, cheirosa, eu lavei minha alma, sistema de fome todo naquele dia. Dica: nunca tomem sabão para experimentar, é ruim, amargo e te faz fazer bolhas.
Por Luan Sanches
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comenta aew !!